domingo, 19 de setembro de 2010

Palmadas?


Palmadas, muito menos opressão, nunca foram e jamais serão argumentos de educação e respeito ao próximo. Embora eu discorde claramente da decisão do governo fazer o papel de progenitor; se infelizmente o Estado não dá bons exemplos. Aprendizagem de respeito vem com a convivência com uma coisa denominada limite: o que eu posso, como posso, quando posso? E deve ser trabalhado desde o berço, para que não tenhos o que convivemos no dia-a-dia seja na sala de aula ou no lar.
Não é verdade que os pais de outrora conseguiram mais que os atuais, pois violência gera uma desgovernabilidade do ser: 'fui espancado e para suprir tal liberdade vou deixar minha prole livre para fazer o que bem entender... como assim?
Resgatar uma ética e valores perdidos, é sim o único meio de tentar sobreviver o respeito, o limite, o direito ao outro.
Se escuta muito que anos passados eram melhores... Melhores em que? A única perspecitiva de dias melhores virão é no resgate citado acima, pois nada, absolutamente nada sob pressão é melhor que a época atual.
Não podemos deixar que o diálogo, a interação e interatividade se dissipem e traga para o mundo atual uma fórmula que foi mais do que provada que não funciona: PRESSÃO.

2 comentários:

Alê Reichemback disse...

Acredito que apenas dialogo e um pouco mais de entonação em algumas frases bastam para educar uma criança, mas como não tenho filhos, devo dizer que sei que existe tapas e tapas. Entretanto, apesar de não me agradar a ideia do governo se metendo na educação pessoal dos pais, não me preocupo muito.

Afinal, vamos combinar, se nem os crimes graves ficalizam direito, como controlar uma palminha na mão de uma menina que insiste em querer botar a mão na chaleira quente de um chimarrão de domingo num fim de tarde?

Ney disse...

É verdade, Alexandre! O governo quer nos (des)governar. Trocando a urgência pela obediência.