quarta-feira, 13 de julho de 2011

JANAÍNA sertaneja KAIS no teatro para promover CD.


Todas as terças-feiras de julho no horário das 21:00hs a cantora sertaneja Janaína Kais no palco do Teatro Brigadeiro para promover e vender o seu CD.
Recheado de canções ‘peruca de touro’ e de uma voz fanha, a artista foge da sinopse apresentada e na apresentação denominada ‘Jaquelatá deixa quelateje’ além de fazer desconcordância verbal já no título, também faz jus ao nome da ‘peça’ e o público sai latejando nos nervos.
Com uma das músicas na trilha de novela global, a artista coloca seu disco à prova, mas sua infelicidade é faze-lo numa apresentação teatral.
A enganação artística vai mais além da não participação de Rick (ex dupla de Renner) e uso de um humor forçado, tedioso e sobrecarregado de ‘bullyng’.
Se o público do Teatro Brigadeiro espera ver um espetáculo, se vê enganado ao fim da apresentação pois além da falta de humor do texto e performance da moça, o que também frustra e irrita é a falta de noção de querer promover/vender num ambiente mágico e maravilhoso onde a emoção buscada é outra.

Mais respeito que sou sua mãe.

Com direção e adaptação de Miguel Falabella; Cláudia Jimenez volta aos palcos de Sampa com o espetáculo "Mais respeito que sou sua mãe!" - texto de Hermán Casciari e Antonio Gasalla. A peça retrata o cotidiano de uma família da classe C e seus conflitos financeiros e familiar.

'Dona Nalva' vivida pela atriz, é mãe dedicada e sonhadora que se divide entre a não aceitação do modo de vida dos seus filhos e a 'corrupção' aceita quando os ideais da prole rende algum lucro.
Numa narrativa divertida e flashes de situações diárias de uma família comum; - vista pelo olhar de quem está do lado espectador das cenas, a atuação dos atores faz com que que o público saia com a sensação de que valeu a pena prestigia-los. Entretanto, o que não fica claro, explicável é o ex-gay vivido pelo ator Frank Borges: 'Após a morte do grande amor de sua vida', a personagem parte para outro estado, casa-se e tem um filho, caindo nos moldes de família tradicional e feliz. E nessa mudança, fica um vácuo. Como se o público estivesse pedindo "Mais respeito que sou seu espectador!" No mais, você pode e irá se divertir com Cláudia Jimenez e elenco num cotidiano conflitante mas feliz.

sábado, 2 de julho de 2011

Festas e maneyfestações brasilis

Essa é a mais festiva época em nosso país. Em cada região há um festejo popular seja religioso - que de religioso às vezes não tem quase nada, se tem o que celebrar. Um mês voltado para os santos; desde o casamenteiro ao chuvoso, para as comidas típicas, para as ‘baladas caipiras’ que infelizmente de caipira não se vê muita coisa, quando as festas juninas tinham uma beleza e leveza ingênua, hoje se faz com apresentações comerciais de artistas nem tão regionais assim. Se antes as quadrilhas rurais eram simples apresentações de danças, hoje as quadrilhas urbanas fazem que quem dance seja você. Em meio a apresentações festivas, há também as manifestações populares que buscam adquirir direitos. Veja a passeata de religiosos, GLBT e outras, que vai desde a marcha da maconha a coisas relevantes ou insignificantes para o nosso país. Eu tenho receio de que essas marchas , passeatas e manifestações acabem ‘no pão e circo’ prometido a muito tempo para o povo, tirando toda a atenção de coisas mais urgentes e sobrar apenas além ‘do pão e circo’ um ESPETÁCULO.
Que tais manifestações tem todo o direito adquirido pela Constituição é fato, mas ainda infelizmente há uma meia dúzia de “estraga prazeres” colocando merda no ventilador dos participantes e virando um BUM! para toda a sociedade. “Se colocarmos uma lente e vemos mais de perto a manifestação da Consolação, vemos nas calçadas da região coisas inimagináveis para um leitor menos atento ao direito adquirido de tal feito. O que antes era uma luta por seus direitos, virou banalização em seus deveres.” diz um garçom de um dos restaurantes do bairro das imediações. O texto NÃO É E JAMAIS SERÁ contra os direitos adquiridos da busca por seus objetivos na sociedade, ainda mais agora com a palavra do STF. Que todas as manifestações consigam seus direitos e conquistas e, que o país possa com orgulho dizer: EU SOU UM PAÍS DE RESPEITO, e que tenhamos num tempo não tão longínquo, apenas manifestações não de protestos, mas as de rua: como as maravilhosas e coloridas festas juninas de nosso país. Divirta-se!