Meninas são pegas no bairro da Vila Mariana após dias seguidos de arrastões nas lojas da região. As crianças são detidas, encaminhadas à Instituição Casa e as mães são convidadas a prestar depoimentos. Numa das apreensões às menores, uma das irresponsáveis pelas delinquentwes solta o verbo: "Viu, sua besta? Mas é besta mesmo! Tinha que voltar ao lugar do crime? Bem feito, besta!" Nada surpresa com o horendo espisódio, uma outra mãe declara aos jornalistas presentes: "Não podemos, não temos que pagar por um crime que a gente nem cometeu!" E nesse inferno educacional doméstico, as meninas superpoderosas já chegam ao Paraíso.
No dia 22 de agosto, em um hotel no bairro do Paraíso, crianças foram apreendidas depois de um novo arrastão e levadas ao Conselho Tutelar da região. Embora não sejam do mesmo drupo do bairro da Vila, o que se percebe é a ploriferação de meninas superpoderosas em Sampa City.
Após averiguações, as menores não aceitam ser encaminhadas a nenhum dos locais apresentados pela polícia e, mais uma vez vemos incapazes com o poder de decisão para com suas e nossas vidas. Nem o Estado - e muito menos os pais, a família, tem o menor poder sobre as delinquentes e se sua vítima usar ou ousar qualquer tipo de auto defesa diante de violência oferecida; aí sim, o Estado, os pais, os direitos desumanos tomarão todas as atitudes transformando sem exageros as meninas superpoderosas em vítima.
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