segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O Palhaço: Selton Melo, Paulo José e Tony Tonelada

“Falei muitas vezes como um palhaço mas jamais duvidei da sinceridade da plateia que sorria.” – Charles Chaplin; é com esse mote que começa o filme O Palhaço de Selton Melo.


Com os palhaços: Meio Kilo - que vale um(a) Tonelada, O Puro Sangue – vivido por Paulo José e, Pangaré: O Palhaço do Circo Esperança que invade os belos e longínquos lugarejos mineiros e nos apresenta o Grandioso Espetáculo para o Respeitável Público!!! O circo não morreu (e jamais morrerá!) e está no cinema.

Um filme muito divertido e nostálgico para lembrarmos da infância e traz a oportunidade de ver bons espetáculos.

No lúdico, na simplicidade e ‘num quê’ das mensagens Chaplinianas, Benjamim é o Palhaço Pangaré que das graças de fazer os outros rirem, se vê sem graça nenhuma e resolve abandonar a trupe. Ele se questiona o tempo todo: ‘Qual é o meu objetivo?’

Com participações felizes e hilárias de Moacir Franco, José e Ferrugem e, uma trilha gostosa com uma pitada romântica de Nelson Ned, o público sai encantado do Maravilhoso Espetáculo do mundo do Circo.

“A leveza de poder ver, relembrar e prestar uma atenção numa arte reflexiva” essa é a síntese da obra dirigida por Selton Melo.




Feliz Dia das Bruxas

Nos Estados Unidos, no dia 31 de outubro comemora-se o Dia das Bruxas. As crianças vão de casa em casa e perguntam: “truques ou travessuras?”. Quem as recebem bem ganham brincadeiras, os contrários levam truque.


Outra coisa feita pelos americanos são as festas temáticas (A Festa de Halloween) em que as pessoas se fantasiam de monstros, morte e afins. As personagens do cinema mais lembradas são: Freddie , Jason, morte e Zumbis.

Embora faça parte da cultura americana, os brasileiros já incorporaram há tempo esse costume.

Sabemos que o dia de nosso folclore é 22 de agosto, mas infelizmente pouco lembrado, ninguém comemora ou sai fantasiado de Saci Pererê, Cuca, Caipora, Mãe d’Água, Lobisomem, etc, e muito menos de Zé do Caixão ou Vampiro Brasileiro personagens de José Mogica Morim e Chico Anysio respectivamente.

O Saci Pererê é um menino negro de uma perna só e o Curupira é um anão verde e peludo com os pés virados para trás e ambos afugentam os caçadores e destruidores da floresta. A Cuca representa o medo e a feiúra para fazer a criança levada parar de fazer traquinagem.

Será que se não imitássemos os americanos, não teríamos uma festa menos alegre? Ou se também comemorássemos nosso folclore não teríamos duas festas divertidas e alegres?

Um feliz dia das Bruxas!

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Pet love

Minha marvilhosa e animada professora na Universidade dizia: "Vocês tem que ler de tudo!" E, acredito que sim, que além do que gostamos, o que nos fazem melhor pessoal e profissionalmente, temos que beebr de todas as águas; não por sermos formadores de opinião, mas para nos interarmos de tudo de um todo.
Chegou em minhas mãos um livro hilário. eu diria um manual (prefito chama-lo assim na linha etiqueta) da http://www.ediouro.com.br/  - RJ da conhecida chic.ig.com.br - Glorinha kalil. O assunto vem para o dwarfneyblogspot  pela maneira e assuntos abordados em suas crônicas carregadas de humor ao descrever o cotidiano.
Uma das crônicas mais hilárias do livro é "Bom dia, cachorro!" na qual você tem que tratar os 'Mialdos & Latildos' com a mesma consideração e respeito que seus respectivos donos. Fala sério! que os animais são mais importantes que os humanos, sabemos, que aqueles acabam tomando o lugar desses, também. Agora, querer que tomemos parte em tal ideia é pedir demais!
Tive alguns cachorros: o Duque, O Preto e o Fofo com suas respectivas casinhas, liberdade e alimentação oferecidas e não foram por isso que morreram; mas coloca-los dentro de casa para exalar o cheiro que todos tem, ou comer comigo à mesa, beijar na boca e dormir com eles?! ha!ha!ha! A gente sabe com quem comemos, beijamos e dormimos bem...

sábado, 1 de outubro de 2011

MARCELO TAS: uma conversa com GILBERTO DIMENSTEIN

Quando lemos uma biografia, nos prendemos à vida, aos fatos históricos da época do biografado e outros relevantes do homenageado. Mas podemos dizer que uma Biografia pode ir um pouco mais: nos fazer pensar, nos fazer refletir. Recentemente a Papiros lançou “É rindo que se aprende”, que vai mais que escrever sobre alguém, mas um bate-papo com Gilberto (gênio) Dimenstein. Numa conversa gostosa e uma linguagem fácil, nos divertimos no aprendizado do ser MARCELO TAS.
A máxima de ‘fazer do mundo o quintal de nossa casa’ é o que move e fez do apresentador do CQC da Band, ser o que é. De Ituberava para o mundo [...].
O mote da vida do apresentador para entretenimento e profissão sempre foram: a educação e a diversão. Filho de professores, vivendo com o intuito de aprender, Tas faz da liberdade seu primordial objeto de expressão, desde física – a infância onde vivera, a pensante. E essa liberdade tem tanta força que a chegada de sua primeira televisão em casa e também a chegada do homem à Lua tem uma passagem hilária: ao ficar extasiado com o grande feito – pois esse garoto já vira longe, ao compartilhar com uma tia o episódio do astronauta, vê-se firme, pois a mesma no seu jeito simplório diz que fora tudo mentira porque passou a noite inteira no terreiro de casa olhando para o céu e não vira ninguém chegar até lá. Para esse menino de Ituberava, a TV e o poder de alcance que teria já o traria o querer mais e mais.
Perguntado sobre a negação de certos professores a nova tecnologia, Tas argumenta com maestria e humor que a geração 70 e 80 foram os primeiros a fazer o control c – control v quando os alunos eram obrigados a fazer download de lousas enormes, e não se dão conta disso. ‘Éramos robôs para armazenar informações’ - diz. Era mais importante saber a tabela periódica do que entender a química dos objetos estudados; pois o interagir nos estudos e principalmente na tecnologia ficava em último plano e infelizmente negar o novo, o desconhecido parecia mais fácil que abraçar a idéia, que compartilhar.
Junto ao aprender e a diversão, vem a disciplina na vida do apresentador e, isso fica mais evidente com a ida para a aeronáutica. Mas não num sentido pejorativo, mas de auto-disciplina, de responsabilidade; qual muito bem utilizada na tecnologia, teatro e TV. No engenhoso mundo da POLI, na exacerbada cultura no Antunes Filho e a chegada na televisão, fez do apresentador sua veia fomentada pela informatização/informação/formação.
O ‘pedagogo’ Tas, na sala de aula. Não para fazer uso do cuspe e giz, mas para usar o lúdico e fazer do papel de educador não um escapamento de informação, mas sim, um formador de opinião, levando questões cotidianas para seus aprendizes. Marcelo Tas abrange públicos desde a Educação Infantil – vide Ra tim bum, até o Ensino Fundamental e Médio no Telecurso. Alguns pedagogos mais tradicionais temiam que essas aulas não virassem videoclipe até perceberem que a informação pode chegar ao aluno por todos os meios possíveis e melhor: questionador. Da POLI para a ECA e a oportunidade de levar o lúdico para a informação, faz de Tas um Educador.
Quando o assunto é a interatividade tecnológica, o biografado é um dos pioneiros a fazer uso dessa parafernália e a atingir um número expressivo de seguidores no diálogo dessa ‘bagaça’ e, segundo o entrevistador do ‘É rindo que se aprende’ “o mundo virou uma grande comunidade de aprendizagem” e a personalidade Tassiana já era instrumento para que esse apresentador fosse o que já o é: um cidadão pensante.
Caro leitor, se você tiver a oportunidade de ler essa obra, verá que aprender é muito mais que aprender: é apreender, verá também que se já éramos fãs, podemos ficar um pouco mais; porque Marcelo Tas além de carregar uma bagagem cultural que só tende a nos ensinar, tem uma coisa mais valiosa que todos esses requisitos juntos: simplicidade. Parabéns e prazer em ler e conhecer, por Gilberto Dimenstein, MARCELO TAS.